Verme do coração: você já ouviu falar?

Verme do coração: você já ouviu falar?

Com a chegada do verão, vem as férias, momentos deliciosos em família e com os nossos pets queridos! Mas você já ouviu falar no ‘verme do coração’, conhecido também como Dirofilariose?

Esse verme é transmitido através da picada de mosquitos tropicais. Existem várias espécies que podem transmitir esse verme, um deles é parente daquele velho conhecido nosso: o Aedes Aegypti (Mosquito da Dengue). O mosquito transmite a doença a partir de um animal contaminado, ou seja: ele precisa se alimentar de um animal infectado, quando suga o sangue, leva consigo as microfilárias (vermes jovens), e quando vai se alimentar de outro animal, acaba transmitindo o verme.

Esses mosquitos existem em todo o litoral brasileiro, regiões de matas e lagos, e em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Eles também existem fora do país, por isso é importante se informar sobre o local que irá levar o seu pet antes.

A doença é séria, e o parasita tende a crescer. Passa por várias regiões do corpo, até chegar e ficar no coração, causando sérias lesões em artérias e vasos, podendo facilmente levar o paciente a óbito.

O tratamento não é simples, a medicação não é encontrada no país e, dificilmente, consegue-se sucesso com a terapia. Em gatos, não existe tratamento, por isso, vale ressaltar que o melhor é prevenir!

Em alguns estágios da doença é possível fazer o diagnóstico por meio de testes sanguíneos. Se o animal estiver com muitos vermes presentes no coração, consegue-se até visualizá-los pelo exame ecodopplercardiográfico (ultrassom do coração).

Esse verme afeta mais a família dos canídeos (cão doméstico, raposas, etc). Nos gatos a infecção ocorre de maneira mais rara. Nos humanos pode haver contaminação também, porém, o verme não consegue evoluir e pode acabar formando cistos no pulmão.

 

Como prevenir?

Existem várias maneiras: antipulgas com princípios ativos eficazes, além de vermífugos também. Hoje também existe uma injeção que pode ser feita uma vez ao ano (dependendo da idade do seu cão), como forma de prevenção. Diminuir a proliferação de mosquitos também ajuda, evitando deixar água parada.

E é importante lembrar: essa prevenção deve acontecer sempre, independente da estação do ano! No calor ela se torna mais comum, porém, em regiões endêmicas a transmissão pode acontecer durante todo o ano.

Dessa forma, a única preocupação que vocês terão é divertirem-se muito juntos!

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