O novo coronavírus (SArs-Cov-2) causador da intitulada COVID-19 teve os primeiros casos registrados em dezembro de 2019 na China, porém, a doença se espalhou e atualmente afeta pessoas de vários países ao redor do mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) os principais sintomas causados pelo vírus são febre, tosse e falta de ar.
Os pets podem contrair COVID-19?
Não! Desde o dia 28 de fevereiro, quando foi identificado em baixa quantidade o novo coronavírus em um cão de Hong Kong que convivia com uma mulher afetada, muitas notícias falsas surgiram a respeito do assunto. É válido ressaltar que esse animal de estimação não teve nenhum sintoma relacionado ao vírus. Segundo as principais entidades de saúde, até o momento não há nenhum indício de que os cães e gatos possam ser afetados ou transmitam a doença COVID-19.
Existem outros tipos de Coronavírus em cães e gatos?
Conhecidos há muito tempo, dentro da família dos coronavírus, do gênero alphacoronavírus há duas espécies que afetam cães e gatos. Nos cães esses coronavírus causam diarreia e nos gatos a Peritonite infecciosa Felina. Esse subtipo de coronavírus não tem nenhuma relação com o novo coronavírus (betacoronavírus – Sars-Cov-2) causador da COVID-19.
Se eu estiver com COVID-19, devo me afastar do meu pet?
Apesar de não haver nenhuma evidência de que cães e gatos possam se infectar com o novo coronavírus (SArs-cov-2), o Centro Americano de Controle de Doenças (Center for Diseases Control and Prevention – CDC), recomenda às pessoas afetadas pelo COVID-19 para não manterem contato íntimo (beijos e abraços) com seus pets, assim como com qualquer outra pessoa.
Posso passear com meu pet, nessa época de Pandemia?
Não há problema em levar seu pet passear, desde que, seja em uma área aberta e que não haja aglomeração de pessoas. Essa recomendação faz parte das principais medidas de prevenção contra o contágio de COVID-19, para nós, pessoas.
Importante, nesse momento termos consciência coletiva e adotarmos as medidas preventivas recomendadas, como:
– Evitar apertos de mão, beijos e abraços;
– Lavar frequentemente as mãos com detergente e/ou sabonete;
– Aplicar nas mãos e punhos álcool em gel 70%;
– Manter os ambientes abertos, ventilados;
– Evitar locais de aglomeração de pessoas;
– Não compartilhar objetos pessoais;
– Tossir e espirrar na região do antebraço.
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