O calor intenso que faz durante o verão pode aumentar as chances de os pets epiléticos terem mais crises e, mesmo aqueles que nunca apresentaram nenhum episódio, iniciar uma nova crise.
Isso se deve a alguns fatores, o principal deles é que no calor, o aquecimento do corpo altera a condução dos impulsos elétricos pelas células nervosas; deste modo, alterando as sinapses. O outro fator importante é o estresse. Nesses pacientes, mudanças de rotina conflitantes ou mesmo de estresse levam à diminuição do limiar de convulsão, consequentemente, às crises epiléticas.
O que podemos observar são fenômenos paroxísticos que podem ocorrer quando os animais são expostos ao calor intenso. Esses fenômenos são caracterizados por crises generalizadas ou mesmo crises focais/parciais, que são caracterizadas por tremores em apenas uma ou mais regiões do corpo; principalmente a face.
É importante salientar que, animais desidratados podem apresentar crises por desequilíbrio de eletrólitos, como sódio e potássio e, por esse motivo, além de manter eles frescos é de grande importância mantê-los hidratados.
Tutores que têm animalzinho com crises epiléticas precisam fazer acompanhamento com Veterinário Neurologista regularmente, pois ele poderá orientar a melhor forma de lidar em cada situação.
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